Mesa redonda sobre Cidades e Inovação

Animação sobre um mundo sem ciência apoiado pela USP

   Idealizado por estudantes e professores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), o vídeo "O Mundo sem Ciência" mostra a história, de forma didática e atrativa, de uma menina que acorda no ano de 2020 em um realidade em que a ciência foi eliminada por grupos anti-ciência.
   A animação tem o mérito de apresentar como protagonistas uma menina, que quer se tornar uma cientista quando crescer, e a renomada cientista britânica Rosalind Franklin (1920-1958). Portanto, tocando um tema importante, mas infelizmente pouco discutido na sociedade, que é a questão da (pouca) participação das mulheres em alguns áreas científicas.

   A iniciativa, financiada pelo Edital USP/Santander da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (PRCEU), está inserida no Projeto Biocientista Mirim, uma atividade de extensão do ICB/USP que promove a educação em biociência de alunos e professores do ensino fundamental e médio.

• Vídeo (duração: 2 min. 45 seg.): https://youtu.be/9qnNUCl3_yM.

• Maiores informações do Projeto Biocientista Mirim: https://www.facebook.com/biocientistamirim/.

Apresentação e texto sobre inovação e desenvolvimento no ENANPEGE em Porto Alegre, o encontro da pós-graduação em geografia do país

   De 12 a 15 de outubro, em Porto Alegre (RS), ocorreu o 12º Encontro da Associação Nacional de Pós-graduação em Geografia (ENANPEGE). O tema do evento, que reúne os programas de pós-graduação em Geografia e áreas afins do país, foi "Geografia, Ciência e Política: do pensamento à ação da ação ao pensamento". Iván G. Peyré Tartaruga participou do evento no Grupo de Trabalho "Formações socioespaciais: progresso técnico no espaço urbano e agrário" com a apresentação e publicação do trabalho intitulado "Inovação e desenvolvimento territorial: temas emergentes para a geografia econômica brasileira e latino-americana".

• Site do evento: http://www.enanpege.ggf.br/2017/.
• Artigo disponível em: http://www.enanpege.ggf.br/2017/anais/arquivos/GT%2021/905.pdf.

A diversidade fortalece os processos de inovação, segundo uma destacada profissional da área de tecnologia

   O que venho defendendo em diversos debates sobre a importância das capacidades sociais (nas empresas e na sociedade) para a inovação. Segundo um dos 20 latino-americanos ou hispânicos mais destacados na área tecnológica nos EUA no de 2017 da enquete da Cnet (web líder em temas de tecnologia), a espanhola Pilar Manchón, diretora de interfaces cognitivas da Amazon:

 "Minha experiência me diz que as soluções e oportunidades mais inovadoras com frequência emergem da confluência de distintas perspectivas, disciplinas e experiências. A diversidade de pensamento, gênero, educação e pontos de vistas enriquece o ecossistema, permite-nos ampliar nossas perspectivas e nos ajuda a avançar mais, e na direção correta" (EL PAÍS, 27/09/2017) (tradução livre).

Instituto criado em Londres para discutir o papel do setor público na inovação

   Em março deste ano foi criado o Instituto para a Inovação e Propósito Público (Institute for Innovation and Public Purpose - IIPP) na University College London (UCL) da Inglaterra. Utilizando diferentes perspectivas interdisciplinares do campo da economia da inovação, a nova instituição de pesquisa se propõe a repensar os valores e as possibilidades do setor público na promoção dos processos de inovação e, consequentemente, na co-criação de um novo tipo de economia. Para enfrentar esse desafio o instituto estabeleceu os seguintes temas de pesquisa como prioritários:

• governança e transformação digital,
• economia verde,
• políticas públicas orientadas por missões,
• finanças públicas e "pacientes",
• repensando a inovação na área da saúde,
• riscos e recompensas da inovação e
• ecossistemas de inovação espacial (em parceria com a NASA e a Agência Espacial Europeia).

   Além da extrema relevância na atualidade das temáticas abordadas no IIPP, outro aspecto a ressaltar é a qualificação do quadro de pesquisadores que o compõem, começando com a sua diretora e fundadora, a economista ítalo-americana Mariana Mazzucato. A professora vem se notabilizando como uma das principais especialistas mundiais nos estudos da inovação, principalmente, no debate sobre o papel do Estado para os processos de inovação. Além dela, a instituição possui outros acadêmicos renomados como a economista anglo-venezuelana Carlota Perez, reconhecida internacionalmente por sua pesquisa a respeito dos impactos sociais e econômicos das mudanças técnicas ao longo da história.

   Tal empreendimento configura-se como uma importantíssima contribuição para a discussão mais ampla do trabalho conjunto dos setores público e privado e da sociedade civil para o desenvolvimento tecnológico e socioeconômico.

• Link do IIPP: https://www.ucl.ac.uk/bartlett/public-purpose/.

Debate sobre as Fundações gaúchas ameaçadas de extinção

   O evento promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB RS), na noite de 19 de abril de 2017, teve como discussão central "O impacto das extinções das fundações do Estado". Criticando a proposta do Governo do Estado do RS de fechamento das Fundações públicas de ciência, tecnologia e cultura, palestraram os seguintes representantes dessas instituições: Angélica Coronel da Fundação Piratini, Gilda Jobim da Metroplan, Iván Tartaruga da FEE, Luiz Antônio Antoniazzi da CIENTEC e Marco Azevedo da Fundação Zoobotânica, com mediação de Guilherme Dornellas Câmara.

- Notícia no IAB RS clique aqui,

- Reportagem no SUL21 clique aqui,

- vídeo do evento clique aqui.

Texto sobre inovações tecnológicas na China

   Artigo publicado na revista Panorama Internacional FEE sobra as políticas de na China. O texto é intitulado "Inovações tecnológicas na China: lições e perspectivas".

Disponível http://panoramainternacional.fee.tche.br/article/inovacoes-tecnologicas-na-china-licoes-e-perspectivas/.

As Fundações gaúchas são importantes para o desenvolvimento de inovações tecnológicas no Estado? (por Iván G. Peyré Tartaruga)

   Artigo de opinião publicado no Jornal Sul21, em 06/dez./2016, sobre a proposta de extinção de Fundações das áreas de ciência e tecnologia dentro do pacote do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Disponível em http://www.sul21.com.br/jornal/as-fundacoes-gauchas-sao-importantes-para-o-desenvolvimento-de-inovacoes-tecnologicas-no-estado-por-ivan-g-peyre-tartaruga/.

Evento científico sobre as novas tendências em indicadores de Ciência e Inovação no mundo

   A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) promoverá, de 19 a 21 de setembro de 2016, a 3ª edição do "OECD Blue Sky Forum on Science and Innovation Indicators", evento que ocorre a cada 10 anos e tem por objetivo debater as tendências no campo dos dados e indicadores a respeito da ciência e da inovação ao redor do mundo. O evento acontecerá na cidade Ghent na Bélgica.
   No encontro estarão diversos especialistas renomados dos campos dos estudos sobre inovação, economia evolucionária e geografia econômica, como Giovanni Dosi, Luc Soete, Charles Edquist, Eric von Hippel, Maryann Feldmann, Susana Borrás, entre outros (programa do Fórum).

Sites do evento:

• http://www.oecd.org/innovation/blue-sky.htm

• http://www.blueskyiii.org/

GT sobre Inovações Inclusivas em evento científico internacional

   O Grupo de Trabalho (GT) "Inovações Inclusivas, Gestão de Conhecimento e Território" será um dos eixos de discussão no 3° Congresso Internacional Gestão Territorial para o Desenvolvimento Rural, que ocorrerá em Brasília de 7 a 10 de novembro/2016.

Coordenadores do GT 3 "Inovações Inclusivas, Gestão de Conhecimento e Território"

Iván G. Peyré Tartaruga (Fundação de Economia e Estatística - FEE, Brasil)

Marietta Bucheli (Universidad Javeriana, Colômbia)

Fernando Manzo (Colegio de Postgraduados, México)

Texto de apresentação do GT:

No mundo inteiro, atualmente, predomina em diferentes intensidades a economia do conhecimento (ou cultural-cognitiva), na qual, a criação, a manutenção e o intercâmbio de informações e conhecimentos são atividades essenciais para o desenvolvimento socioeconômico de regiões e países. Nesse sentido, a gestão do conhecimento cumpre um papel importante de mediação, dentro de cada território, entre conhecimentos oriundos de diferentes atores (produtores, pesquisadores, etc.) e instituições (empresas, governos, universidades, etc.) para a geração de inovações técnicas e institucionais. No contexto latino-americano, em especial, evidencia-se uma enorme gama de possibilidades de aproveitamento dos conhecimentos indígenas, campesinos, afrodescendentes, dentro outros, sobretudo, no campo das tecnologias verdes ou limpas. Aqui, também merece destaque a necessidade premente da inclusão social e econômica de grandes contingentes de população por meio de processos de inovação inclusiva, portanto, um tipo de inclusão mais qualificado e propulsor econômico no âmbito da economia do conhecimento. Em todo esse contexto, o mundo rural latino-americano pode ser um agente inovador relevante para o desenvolvimento territorial.

Sugere-se partir das seguintes questões orientadoras:

• Descrição e análise de experiências de inovações inclusivas nos diferentes territórios da América Latina.
• Análise de experiências de gestão do conhecimento dos mais diversos tipos de agentes (empresas, associações, organizações solidárias, governos, etc.) que tenham oferecido ou tentado inovações técnicas e inclusivas nos espaços rurais latino-americanos.
• Debater experiências ou propostas de Sistemas Territoriais de Inovação no campo das inovações inclusivas.

Maiores informações do evento:

• Site do Congresso: http://rete.inf.br/congresso2016,
• Link do GT (clicar no Grupo 3):http://rete.inf.br/congresso2016/index.php?page=grupo.